Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Franco, Camila Freitas [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257265
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Resumo: |
Apresentando como corpus de pesquisa o romance A vida invisível de Eurídice Gusmão, publicado em 2016 pela autora Martha Batalha, e sua adaptação para o cinema, filme homônimo, de 2019, realizado pelo diretor Karim Aïnouz, o presente trabalho tem o objetivo de realizar uma análise das obras com foco na forma como o feminino é representado em ambas. A ideia é analisar a partir da palavra, da imagem e do som como se manifestam as violências de gênero que acometem as irmãs Eurídice e Guida, e que se intensificam quando se estabelece entre elas uma distinção de classe. Ambientado no Rio de Janeiro dos anos 1950, o enredo se desenvolve em torno de duas protagonistas, filhas de portugueses de classe média baixa. Enquanto Eurídice é cooptada por um sistema patriarcal que transforma seu casamento em uma aliança comercial, Guida segue outro caminho. Após ser abandonada grávida pelo namorado e expulsa de casa pelo pai, se vê sozinha diante de um futuro que só lhe reserva desafios e adversidades. Tanto no texto-fonte quanto na adaptação, as figuras masculinas inseridas na narrativa articulam o afastamento das duas irmãs, sendo assim responsáveis pelas desventuras que acometem seus destinos. Sob uma perspectiva materialista histórica dialética de análise da forma, a pesquisa pretende investigar como elementos comuns se manifestam em cada meio e como cada linguagem se articula na construção das obras. |