A raiva no desenvolvimento da noção de respeito em crianças da educação infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Scarin, Ana Carla Cividanes Furlan [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ira
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102242
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo compreender qual o papel da raiva na constituição da noção de respeito pela criança. Tomando por base resultados obtidos em um primeiro trabalho, O desenvolvimento da noção de respeito pela criança da Educação Infantil, o qual também teve como foco a questão da constituição do respeito e sua relação com experiências de amor e medo vividas por quem está aprendendo a respeitar. Compreendendo, a partir deste primeiro trabalho, a vigência desta questão, buscamos aprofundar o compreendido acerca desta constituição enquanto processo, a qual envolve, além das experiências citadas, notadamente a raiva. A partir de descobertas realizadas por Jean Piaget no campo da moral, pesquisamos junto às crianças acerca do que assinalaria o aparecimento deste fenômeno, ou seja, a raiva na constituição do respeito. A pesquisa foi desenvolvida em uma E.M. de São José do Rio Preto/SP, utilizando como instrumento de coleta de dados a Entrevista Clínica Piagetiana, realizada com 19 crianças entre quatro e seis anos de idade, com o auxílio de uma estória narrada e ilustrada, um questionário previamente elaborado, expressões faciais traduzindo seis tipos de emoções, e expressões faciais variando da contrariedade inegável ao mais amplo sorriso de satisfação. O acompanhamento às crianças foi feito durante três anos, e as entrevistas, realizadas três vezes. Como resultados dos dados compilados, ficou claro que as crianças têm noção de que devem respeitar, reconhecem uma ordem, gostam da professora mas têm dificuldade de absorverem o impacto que a raiva da ordem traz consigo.