Nanopartículas de prata sintéticas, biogênicas e o nitrato de prata no metabolismo e desenvolvimento de plantas de sorgo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ziotti, Ana Beatriz Sicchieri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/239625
Resumo: As nanopartículas de prata (AgNP) são utilizadas em muitas indústrias e se apresentam como importante ferramenta para agricultura moderna. A produção em larga escala das AgNP utiliza métodos sintéticos que são custosos e tóxicas ao ambiente. Nos últimos anos métodos biogênicos alternativas para obtenção de AgNP vêm se mostrando serem mais econômicas e ambientalmente compatíveis. Recentemente, estudos que relatam prejuízos ao desenvolvimento das plantas submetidas a tratamentos com AgNP vem sendo publicados. No entanto, estes trabalhos são segmentados e discutem a modulação dos eventos fitotóxicos apenas acerca das características físico-queimas e da concentração das AgNP. O objetivo deste trabalho é compreender e comparar, através da biologia de sistemas, o metabolismo fotossintético e antioxidativo de plantas de sorgo expostas a concentrações crescentes de AgNP sintéticas (AgNP-s), biogênicas (AgNP-b) e o nitrato de prata (AgNO3). As AgNP-s utilizadas foram obtidas pela Sigma-Aldrich® e as AgNP-b foram biossintetizadas por fungo marinho. As sementes de sorgo BRS-658 cresceram em concentrações crescentes de AgNP-s e AgNP-b (0, 10, 100, 500 e 1000 uM) em condições controladas. Foram mensurados fluorescência de clorofila a, peroxidação lipídica (TBARS), conteúdo de peróxido de hidrogênio (H2O2), atividade de da superóxido desmutase (SOD), peroxidase do arcorbato (APX) e catalase (CAT). Foram elaboradas redes de correlação de Pearson com os dados obtidos. As plantas submetidas a AgNP-b tiveram a ativação do quenching não-fotoquímico (NPQ) envolvida na manutenção do rendimento quântico efeito (YII) e os tratamentos com AgNP-s não alteraram YII. As respostas antioxidativas foram concentração dependente para tratamentos com AgNP-b, levando a aumentos progressivos na atividade de CAT, APX e SOD. As AgNP-s imprimiram acréscimo na atividade das enzimas apenas na concentração mais severa. As redes de correlação de ambos os tratamentos se mostraram menos conectadas e centralizadas. Embora ambos os tratamentos imprimam perturbações fisiológicas distintas às plantas, AgNO3 e AgNP-b mostraram ser mais prejudiciais do que AgNP-s