Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Trigo, Natália Fernanda da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/149765
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Resumo: |
O presente trabalho analisa de que maneira as reflexões teórica sobre a criação poética de Novalis, que se materializam nos fragmentos de Pólen, relacionam-se com os poemas que compõem os Hinos à Noite. Procuramos analisar a relação dialética que as duas obras estabelecem que consiste no fato dos fragmentos possuírem características da poesia e de suas ideias estarem presente nos poemas. Analisamos os fragmentos que refletem sobre as teorias românticas acerca da poesia e do poético, compreendendo como se constitui nessa obra o pensamento crítico de Novalis sobre poesia e linguagem, estabelecendo, depois, ligações com os poemas, associando a reflexão crítica presente em Pólen com alguns elementos poéticos marcantes nos Hinos como o misticismo, a ideia de conhecimento, o símbolo, a valorização da Noite, da Morte e do Amor. Compreendemos que as duas obras estabelecem uma conexão de ideias, pois, entendemos os Hinos como uma poesia transcendental, sobre a qual Novalis teorizou em seus fragmentos, além disso, analisamos que os símbolos do Amor e da Morte estão presentes em ambas as obras e são construídos a partir de características em comum. Refletimos ainda que as duas obras se aproximam também no aspecto formal, uma vez que em ambas Novalis faz experimentações formais: em Pólen temos o desenvolvimento do fragmento como gênero, enquanto nos Hinos temos o poema em prosa e em verso. Verificamos, então, que Novalis dissolve as fronteiras entre poesia, teoria e crítica, tanto em relação as reflexões propostas e a linguagem utilizada quanto a composição formal, criando, com isso, uma maneira original de se pensar e se produzir as obras literárias, suas teorias e suas críticas. |