Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Renata Fernandes dos Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/137990
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo discutir e refletir sobre a coeducação entre gerações a partir de minha participação como pesquisadora e agente colaboradora no processo de criação de Memorial dos ossos ou o que existe de inter-resistente em mim (2014), desenvolvido pelo grupo Flor de Pequi – brincadeiras e ritos populares (Pirenópolis - GO), sob direção de Daraína Pregnolatto e Daniela Dini. A reflexão decorrida desta experiência visa responder às perguntas centrais: o que a coeducação entre gerações proporcionou ao processo de criação de Memorial dos Ossos? Quando e de que maneira a coeducação se apresenta? E ela permite e proporciona material para um processo de criação? Fizeram parte do processo de criação objeto desta pesquisa 44 pessoas de 4 a 98 anos, tendo 27 delas permanecido até o fim, como parte do elenco ou equipe de criação. O ambiente, o tempo, as ações e os agentes da educação não-formal compõem o território e o lugar deste estudo. Em termos metodológicos, trata-se de uma pesquisa empírica com abordagem qualitativa em que foram utilizados os instrumentos de coleta de dados: observação participante, diário de bordo, registros audiovisuais e coleta de depoimentos. As referências teóricas desta pesquisa são Walter Benjamin (1994; 2002), que nos ajuda a discutir a oralidade, narratividade e experiência; Larrosa (2011; 2014a; 2014b; 2014c) que ilumina a ideia de experiência na pesquisa; Simone de Beauvoir (1990) que contribui a respeito do lugar do idoso na sociedade; bem como Paulo de Salles Oliveira (1996; 1998; 2008; 2011) e José Carlos Ferrigno (2009; 2010; 2012; 2013), que embasam as reflexões acerca da coeducação entre gerações de forma mais específica. |