Painéis com partículas de madeira da espécie teca e casca de amendoim com adesivo à base de mamona

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Nasser, Sílvia Marana
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Resistência física; Resistência mecânica; Resina poliuretana bicomponente; Resíduos agroindustriais.; Physical strength; Mechanical strength; Bicomponent polyurethane resin; Industrial residues.
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183621

A sociedade atual está sendo obrigada a repensar seus conceitos e investir em novas alternativas de manejo dos recursos naturais e destino correto para os resíduos sólidos, a fim de minimizar os impactos negativos já em curso, evitando assim novos danos ao meio ambiente. Frente a essa realidade, a produção de painéis de partículas, a base de casca de amendoim (Arachis hypogaea L), resíduo da agroindustria, com madeira teca da espécie (Tectona grandis L. f.), utilizando-se como adesivo a resina poliuretana bicomponente a base de óleo de mamona (Ricinus communis L) na proporção de 12% da massa de partícula, divididos em cinco traços, conforme variação da porcentagem de casca de amendoim presente no painel, sendo: 0%, 10%, 20%, 30% e 100%, apresenta um caráter inovador, sustentável e econômico, uma vez que sua produção visa à redução do descarte, e agrega valor ao material desperdiçado nos processos de fabricação de bens de consumo Desta forma, este trabalho teve como objetivo, determinar a resistência mecânica através dos ensaios de resistência a flexão (MOR – módulo de ruptura e MOE- módulo de elasticidade), tração perpendicular, tração superficial, arrancamento de parafusos para topo e face, e dureza janka; e ensaios físicos dos painéis de partículas homogênea com 870,79 kg/m3, considerados painéis de alta densidade, em camada única, constituídos com Teca, partículas de casca de amendoim, ligados por resina PU, tendo como parâmetros as normas NBR ABNT 14810-2 (2013) e ANSI A208/1 (1999), mostrando como resultados que a aplicabilidade do material é viável à indústria moveleira e construção civil, considerando-se requisitos com limites estruturais e teor de umidade, recomendando-se desta forma o uso em ambientes internos e secos como painéis Tipo P2, (painéis não estruturais para uso interno em condições secas), como forros, divisórias painéis decorativos, pisos e outros.