Variabilidade espacial de atributos do solo em áreas intensamente cultivadas nas regiões de Jaboticabal e Monte Alto - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Mello, Gláucia de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88325
Resumo: Com o objetivo de avaliar a variabilidade espacial das propriedades físicas e químicas, do potencial natural de erosão (PNE), das perdas de solo (A) e do risco de erosão (RE) em duas regiões distintas, através de análises geoestatísticas, e visando fornecer subsídios para descrição de padrões de ocorrência de fertilidade e de erosão em duas áreas intensamente cultivadas, avaliou-se a dependência espacial das seguintes variáveis químicas: P, MO, K, Ca, Mg, pH, CTC e V%; físicas: areia, silte e argila; do PNE, da A e do RE. Coletaram-se amostras de solo em duas profundidades (0-0,2 e 0,6-0,8 m) situados em malha irregular de amostragem na região de Monte Alto (SP), num Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA), sob diferentes manejos e relevo ondulado, perfazendo 88 pontos em uma área total de 1465 ha; e na região de Jaboticabal em Latossolo Vermelho (LV) cultivado com cana-de-açúcar em relevo suave, perfazendo 128 pontos, numa área total de 2597 ha. As propriedades químicas e físicas dos solos estudados apresentaram dependência espacial, com exceção da CTC na profundidade de 0,6-0,8 m para o solo LV; Ca e argila na profundidade de 0-0,2 m, e P, MO, K, Mg, areia e argila na camada de 0,6-0,8 m no solo PVA. As variáveis químicas e físicas estudadas ajustaram-se aos modelos esférico, exponencial, e algumas apresentaram semivariograma sem estrutura definida. O solo PVA apresentou maior variabilidade espacial das propriedades químicas e físicas, principalmente na profundidade 0,6 -0,8 m, camada que sofre menor influência antrópica. O solo LV apresentou zonas mais homogêneas de fertilidade e granulometria. O solo PVA apresentou maiores RE, devido ao relevo, uso atual e manejo. Para o solo LV os riscos são menos expressivos, devido tanto ao relevo quanto à utilização de práticas de uso e manejo mais adequadas.