Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mateus, Matheus Pereira de Brito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193151
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Resumo: |
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, sendo também o segundo maior consumidor. O café é a segunda bebida mais consumida mundialmente, após a água, e sua demanda está em crescente ascensão no mercado. Entretanto, para suprir essa demanda, são necessárias técnicas de cultivo para driblar às adversidades que acometem o desenvolvimento da planta, sendo o cafeeiro (Coffea arabica) muito sensível aos estresses abióticos, dentre eles a seca e alta incidência de radiação solar. Estratégias como aplicação foliar de selênio (Se) urgem como ferramentas para mitigar os estresses, melhorando o desenvolvimento da cultura e alavancando a produtividade. No entanto, o Se aplicado em altas concentrações é tóxico por atuar como pro-oxidante, formando espécies reativas de oxigênio na célula acelerando a senescência das plantas provocando redução do crescimento vegetal e produtividade. O Se em baixas concentrações atua como elemento benéfico, aumentando a concentração de clorofilas, protegendo o complexo antena e combatendo radicais livres, além de diversas outras funções como ativação de enzimas antioxidantes e promover acúmulo de biomassa vegetal. Entretanto, são escassos estudos na literatura sobre os efeitos do Se no cafeeiro, desconhecendo seu papel no sistema fisiológico da planta, bem como concentrações foliares que são toleradas. Diante disso, insere-se a biofortificação agronômica do cafeeiro como alternativa para promover melhor desempenho da cultura para melhores produtividades e aumentar o valor nutricional do grão, visando melhorar a ingestão diária de Se pela população e combinada às qualidades organolépticas e nutricionais do café, contribuir na prevenção de diversas doenças. |