Estudo clínico e radiográfico do nível da crista óssea alveolar em pacientes fumantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Cruz, Gabriela Alessandra da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98022
Resumo: Neste estudo foram avaliadas as influências do consumo de cigarro e da idade na distância da crista óssea alveolar de pacientes fumantes, ex-fumantes e não fumantes, utilizando radiografias periapicais da região de pré-molares da maxila e mandíbula. 60 pacientes adultos, do sexo feminino e do masculino, com idade de 25 a 50 anos foram divididos em três grupos: 20 fumantes, 20 ex-fumantes e 20 não fumantes. Foram consideradas a quantidade de cigarro e o tempo de consumo. Parâmetros clínicos foram avaliados: o índice de placa (IPI) índice gengival (IG), profundidade de sondagem (PS), nível da margem gengival (NMG) e nível clínico de inserção (NCI). As radiografias intra-bucais foram realizadas pela técnica periapical do paralelismo utilizando-se filmes ultra-rápidos Insight e posicionadores tipo Hanshin. As radiografias foram digitalizadas em software Image Tool (UTHSCSA, versão 1.28, 1995-1997) e o nível da crista óssea alveolar foi obtido em milímetros. Os dados obtidos mostraram que a maioria dos pacientes apresentou escore 0 para IPI e IG, NMG, sendo que PS e NCI apresentaram 2mm. Porém houve diferença estatística significativa entre a distância da COA-JCE nas faces mesiais e distais para não fumantes, quando comparado ao ex-fumantes e fumantes, segundo teste de Kruskal Wallis p<0,05. Houve maior aumento da distância da COA-JCE para fumantes, quando comparados com ex-fumantes para o tempo de exposição ao cigarro e para idade quando comparados com ex-fumantes e não fumantes. Esses resultados sugerem que a perda óssea nos fumantes independe da presença de doença periodontal