Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Persegueiro, Kelcilene Gisela [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243476
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetos de estudo a identidade do professor e professora da rede estadual de ensino contratados (as) na Categoria “O”, atuantes nas salas de aulas do Munícipio de Rio Claro/SP e vinculados à Diretoria de Limeira/SP. Ou seja, profissionais do ensino que trabalham com mínimos direitos assegurados, de forma precária, (des) amparados pela Lei Complementar nº. 1093/2009. O referencial teórico deste estudo fundamenta-se nas ideias de Gentili (1996), Frigotto (1995), Enguita (2002), Saviani (2010), Robertson (2012), Oliveira, D. (2011), HALL; Woodward (2014), Thomaz Tadeu da Silva (2000), Silva, E.P. (2016), Ball (2008), Bourdieu e Passeron (1992) entre outros. O presente estudo visa compreender e analisar a identidade do (a) professor (a) Categoria “O” como ele (a) se considera e se vê, efetivamente, professor (a)? Entender as condições de trabalho docente, na atualidade, a partir das reformas educacionais de cunho gerencialista, no estado de São Paulo, impactantes nas políticas públicas educacionais, permite inferir algumas mudanças que, por sua vez, interferem nas condições de trabalho do (a) professor (a) e, segundo Silva E.P (2016), com o processo de intensificação do trabalho sob a proteção da ideologia gerencialista, acarretam a manipulação da subjetividade e o adoecimento dos/as trabalhadores (as) da Educação. A pesquisa empreendida é do tipo qualitativa e exploratória, que não pode ser suficientemente dimensionada sem levar-se em consideração sua ligação com a realidade social e sem que seja proposta uma reflexão sobre as categorias precarização e desvalorização. Foram aplicados questionários, com o auxílio de plataformas virtuais - como Google Forms, WhatsApp, Facebook – e e-mails. Dentre os instrumentos utilizados para aferição dos dados colhidos na pesquisa, optou-se pela Escala de Likert, a fim de ampliar a discussão em torno da identidade profissional do (a) professor (a).Os resultados apontam para os principais elementos que se constroem a identidade do (a) professor (a) Categoria “O”, no âmbito desta investigação, quais sejam: incertezas quanto à carreira, condições de trabalho precárias, poucos direitos assegurados, instabilidade e desvalorização profissional, falta de reconhecimento, desigualdade, baixos salários, e invisibilidade diante do corpo docente efetivo e dos gestores dentro da comunidade escolar. |