Acolhimento em saúde bucal: ferramenta facilitadora na organização do acesso às ações em Odontologia no serviço público

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Diniz, Diego Garcia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104215
Resumo: O objetivo dessa pesquisa-ação foi propor um modelo de acolhimento odontológico (ACO) na estratégia de saúde da família e verificar, na prática, sua utilização como ferramenta facilitadora na organização do acesso aos serviços de saúde bucal. O ACO foi elaborado com foco na reorganização da atenção ao público da demanda espontânea, visando o atendimento de todos os usuários, com o estabelecimento de fluxos e protocolos nos processos de trabalho e de parâmetros de continuidade de tratamento aos pacientes. Num período de 12 meses antes e após a implantação do ACO, foram avaliadas as variáveis referentes às características dos atendimentos realizados, ao perfil da população atendida e à produtividade das equipes de saúde bucal. Os resultados demonstraram que, os atendimentos no ACO, foram, na sua maioria, de usuários que nunca haviam sido atendidos antes na unidade. Os adultos foram a faixa etária predominante. A dor dentária foi a queixa mais citada, sendo a cárie, o principal motivo diagnosticado. Observou-se um agravamento nos riscos de saúde bucal na população atendida nas consultas programadas após a implantação do ACO, em virtude da facilitação do acesso e das medidas de continuidade adotadas. A implementação de fluxos e protocolos possibilitou o aumento da produtividade das equipes. Concluiu-se que o modelo proposto atuou como uma importante porta para a organização do acesso, permitindo a identificação de indivíduos e grupos com maior vulnerabilidade, o que possibilitou um aperfeiçoamento no planejamento, na organização e na implantação de estratégias imediatas de ações em saúde bucal, com tendência ao desenvolvimento de um trabalho mais equânime e universal na localidade