Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santos, André Gonzaga dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105832
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Resumo: |
O objetivo principal deste trabalho foi a caracterização dos princípios ativos do extrato etanólico das folhas de C. sylvestris responsáveis pela ação antiulcerogênica. A estratégia para a identificação dos princípios ativos baseou-se no fracionamento biomonitorado. A metodologia de purificação consistiu de 3 etapas, incluindo uma extração em fase sólida utilizando sílica e carvão ativo, cromatografia em coluna de fase normal e cromatografia líquida de alta eficiência de fase reversa. Esta metodologia mostrou-se reprodutível e passível de escalonamento, apresentou melhor rendimento, utilizou solventes de menor toxicidade e foi realizada em menor número de etapas, comparando-se com outras utilizadas anteriormente. O extrato e a segunda fração da extração em fase sólida apresentaram atividade antiulcerogênica em ensaios de úlceras induzidas por etanol em ratos. A partir desta fração foram isoladas substâncias identificadas pelas análises espectrométricas como as casearinas B, D, H, U e a casergrewiina F, além do norisoprenóide 9- hidróxi-4-megastimen-3-ona. A dose mínima efetiva 100% para a casearina U foi determinada: 1,68 mg/kg de peso corporal (ratos). Com a administração desta mesma dose as casearinas B, D, O e a caseargrewiina F também produziram inibição total da formação de úlceras. A caseargrewiina Fhb, um derivado da caseargrewiina F com o anel C lactônico, não apresentou atividade antiulcerogênica, sugerindo a importância do sistema diacetálico ou de um derivado biológico deste sistema (dialdeído ou diácido) para a ação farmacológica dos diterpenos. A casearina U não produziu nenhum tipo de alteração nos animais nos ensaios de toxicidade aguda via oral, mesmo com dose 100 vezes maior do que a dose mínima efetiva 100%. |