Ocupação, políticas públicas e gestão ambiental de unidade de conservação do Estado de Rondônia: o estudo de caso do Parque Estadual de Guajará Mirim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Matias, Francisco Onofre [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92823
Resumo: O povoamento e a colonização do Brasil e da região amazônica ocorreram, desde o início do Brasil Colônia até nossos dias, por razões econômicas e políticas. No início, o povoamento acompanhou os interesses da expansão do domínio português na busca de produtos naturais e da mão-de-obra indígena atreladas à economia do modelo primário-exportador. A expansão no sentido leste-oeste durante o período colonial aconteceu através de expedições militares, de sertanistas aventureiros e de missões religiosas em busca de pau brasil e das drogas do sertão. A ocupação do vale do Guaporé-Mamoré-Madeira teve início com as expedições de Raposo Tavares e Francisco de Meio Palheta, com viagens de comerciantes, jesuítas e com expedições de resgate de índios realizadas por colonos aventureiros e exploradores. A seguir, verificou-se a expansão da fronteira amazônica provocada pela demanda da borracha, nos Séculos XIX e XX. O processo de expansão recente na Amazônia e em Rondônia ocorreu através das ações governamentais, prevendo uma associação entre o capital estatal e o privado nacional e internacional visando promover o desenvolvimento regional numa perspectiva de integração nacional segundo os princípios da ideologia vigente nos governos militares e da Nova República. A política de ocupação e colonização do Governo Federal praticada em Rondônia e conjugada com a implementação de projetos especiais de gestão territorial (POLAMAZÔNIA, POLONOROESTE e PLANAFLORO) visando promover o desenvolvimento regional foram elaborados e executados sem a previsão dos impactos físicos fundiários, econômicos, sociais e ecológicos acarretando, em conseqüência, múltiplas frentes de devastação ambiental...