Avaliação das discrepâncias marginal vertical e interna de coroas totais cerâmicas confeccionadas por um sistema CAD/CAM, variando o término cervical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Souza, Rodrigo Othávio de Assunção e [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97409
Resumo: Este estudo avaliou a discrepância marginal (DM) e interna (DI) de coroas totais cerâmicas fabricadas pelo sistema CAD/CAM Cerec inLab, frente a três diferentes términos cervicais. A hipótese nula foi que o tipo de término não influencia a DM e DI das coroas. A partir de três troquéis metálicos com distintos términos cervicais, foram fresadas trinta coroas cerâmicas (ProCad/Ivoclar Vivadent) (n=10): CI) chanfro inclinado; CL) chanfro largo e O) ombro arredondado. Para análise da DM, mensurou-se, em 50 pontos, a distância entre a margem externa de cada coroa à margem do término cervical do respectivo troquel metálico. Utilizando a técnica da réplica, avaliou-se a DI de cada coroa em 12 pontos igualmente distribuídos por regiões: término (T), axial (A) e oclusal (Ocl). As mensurações foram realizadas em microscópio óptico (250x). Os dados obtidos ('mü'm) foram submetidos aos testes estatísticos ANOVA e de Tukey (5%). Os resultados demonstraram que grupo O (28,24'mais ou menos'11,42'mü'm) gerou valores de DM significativamente inferiores (p=0,001) aos dos grupos CI (99,92'mais ou menos'18,32'mü'm) e CL (64,71'mais ou menos'25,64'mü'm), os quais diferiram estatisticamente entre si. A análise da DI demonstrou que o grupo CL (183,01'mais ou menos'62,82'müm) apresentou valores inferiores (p=0,0014) aos demais grupos: CI (216,26'mais ou menos'83,23 'mü'm) e O (219,12'mais ou menos'87,24'mü'm), os quais foram semelhantes entre si. Observou-se também que a DI variou entre as regiões mensuradas (p=0,0001). A hipótese nula foi rejeitada. Baseado nos resultados pôde-se concluir que, apesar das diferenças estatísticas observadas entre os grupos, os três términos cervicais geraram coroas com valores de DM e DI aceitáveis clinicamente.