Avaliação clínica da adaptação marginal e interna de coroas cerâmicas pela técnica da réplica em silicone

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Serpa, Gabriela Andrade
Orientador(a): Gonzaga, Carla Castiglia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: PPG1
Departamento: Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4075
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar clinicamente, sobre o preparo em boca, a adaptação marginal e interna de coroas cerâmicas estratificadas em zircônia e em vitrocerâmica a base de dissilicato de lítio, pela réplica em silicone, comparando com a adaptação obtida no troquel de gesso do modelo de trabalho. Vinte e cinco coroas estratificadas em molares foram confeccionadas em zircônia (IPS e.max ZirCAD) e vitrocerâmica a base de dissilicato de lítio (IPS e.max Press). A adaptação marginal e interna, tanto clinicamente (sobre o preparo em boca), como sobre o troquel de gesso do modelo de trabalho, foi avaliada pela técnica da réplica em silicone. As réplicas foram cortadas em dois segmentos, resultando em quatro fragmentos e digitalizadas em alta resolução. Foram avaliados quatro pontos: margem (MG), parede axial (AW), ângulo áxio-oclusal (AO) e área oclusal (CO). Os dados foram analisados por teste-t de Student pareado e não pareado (α = 5%). Considerando-se cada um dos pontos avaliados, clinicamente (sobre o preparo em boca), não houve diferença significante quando comparadas as coroas de zircônia e vitrocerâmica [MG (p = 0,212), AW (p = 0,918), AO (p = 0,765), CO (p = 0,897)]. Comparando-se a adaptação marginal e interna sobre troquel e clinicamente, para coroas em vitrocerâmica, não houve diferença significante [MG (p = 0,975), AW (p = 0,406), AO (p = 0,493), CO (p = 0,844)]. Para zircônia, não houve diferença significativa em 3 dos 4 pontos [MG (p = 0,727), AW (p = 0,209), CO (p = 0,212)], com exceção do ponto AO (p = 0,017, em boca 151,5±57,1μm e sobre o troquel 191,8±47,9 μm). Pode-se concluir que clinicamente, a adaptação marginal e interna de coroas cerâmicas de vitrocerâmica de dissilicato de lítio e zircônia foi semelhante em todos os pontos analisados. Já na comparação da adaptação marginal e interna das coroas sobre troquel de gesso do modelo de trabalho e clinicamente, em boca, as coroas de zircônia apresentaram maior desadaptação no ângulo áxio-oclusal.