Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gimenez, Paula Letícia de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204114
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Resumo: |
Os anfíbios anuros exibem a maior variedade de modos reprodutivos (MR) dentre os tetrápodes. A Mata Atlântica (MA) é um importante hotspot para a conservação da biodiversidade mundial onde a diversidade de anuros é uma das maiores do mundo. Apesar disso, estudos biogeográficos documentando gradientes de modos reprodutivos ainda são escassos e pontuais nesta área. Assim, objetivamos por descrever os padrões geográficos de diversidade reprodutiva dos anuros da Mata Atlântica. Confeccionamos mapas de riqueza de modos reprodutivos baseados em mapas de distribuição de anuros e informações sobre os modos de reprodução disponíveis na literatura. Para tal, sobrepomos mapas de 252 espécies com modos reprodutivos de ovos aquáticos e mapas de 101 espécies com modos reprodutivos de ovos terrestres/arborícolas, separadamente, em um sistema de 469 grids de ~50 km de resolução ao longo da Mata Atlântica. Observamos que, independentemente do tipo de especialização, a maior diversidade reprodutiva localiza-se na região costeira da Mata Atlântica, enquanto o menor número de modos reprodutivos na região interiorana da MA do sudeste e sul do Brasil é mais pronunciada para a diversidade de ovos não-aquáticos. As análises de correlação dos preditores ambientais e o gradiente de diversidade reprodutiva mostraram que a riqueza de MR aquáticos pode ser descrita por combinações gerais de clima, relevo e vegetação, enquanto os MR não-aquáticos são melhores descritos por variáveis específicas de sazonalidade de temperatura e pela presença de florestas ombrófilas e relevos acidentados. Os estudos de conservação destas espécies e o monitoramento florestal são de extrema importância para identificar a partir de que ponto uma variação ambiental pode ser mais provável de levar uma espécie à extinção. |