Compostos antioxidantes em vinhos produzidos na região de São Roque e São Miguel Arcanjo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Camargo, João Pedro Corrêa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236540
Resumo: O consumo de vinho vem aumentando em toda a população brasileira, tanto por seus benefícios quanto por apreciarem a bebida como um todo. Neste estudo, foram avaliados compostos bioativos (aminas e compostos fenólicos), assim como a atividade antioxidante e análise isotópica para detecção de adulterações em vinhos comerciais proveniente das regiões de São Roque e São Miguel Arcanjo, SP. Foram analisados 30 vinhos comerciais das regiões de São Roque (latitude: 23° 31' 51'' Sul e longitude: 47° 8' 8'' Oeste) e São Miguel Arcanjo (latitude: 23° 52' 50'' Sul, Longitude: 48° 0' 38'' Oeste) de 9 genótipos, pertencentes à safra de 2017/2018. Os vinhos foram doados por produtores e analisados em triplicata. Foram realizadas análises bioquímicas como compostas fenólicos totais, flavonoides totais, antocianinas totais, atividade antioxidante por DPPH e perfil de aminas, aminoácidos e polifenois por HPLC. Além disso, analisamos por isótopos estáveis a possível adulteração dos vinhos pela adição de açúcares de plantas C4. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram-se muito promissores, onde foi revelado que o conteúdo de aminas biogênicas foi relativamente baixo. Além disso, os vinhos da uva ‘Bordo’ e ‘Niagara Rosada’ apresentaram teores superiores de aminoácidos, neurotransmissores e compostos fenólicos, quando comparados com resultados obtidos em outros trabalhos. Os vinhos obtidos de uvas ‘Máximo’, apesar de não mostrarem grandes quantidades de aminoácidos e neurotransmissores, apresentaram elevados teores de compostos fenólicos, assim como os vinhos de uva ‘Violeta’, principalmente as antocianinas, compostos utilizados para maior coloração. Por meio da técnica de isótopos estáveis, foi possível detectar a presença de adulterações pela adição de açúcares.