Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Thomé, Maria Tereza Chiarioni [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106572
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Resumo: |
Nessa tese, utilizamos uma série de métodos filogeográficos para investigar a diversificação em Rhinella gr. crucifer, um grupo de espécies próximas de sapos endêmicos da Mata Atlântica. No primeiro capítulo fizemos uma primeira abordagem da estrutura genética no grupo utilizando amostragem grosseira. Foram analisadas seqüências de DNA mitocondrial e nuclear de DNA de 65 indivíduos representando as cinco espécies atualmente válidas. Encontramos que a diversidade genética é geograficamente estruturada. A divergência mais antiga, datada do Plioceno, separa as populações mais ao sul do bioma enquanto que o restante das populações estão distribuídas em clados que divergiram desde o Pleistoceno. Modelos de distribuição paleoecológica suportam fragmentação de habitat associada a ciclos glaciais, mas a congruência de padrões filogeográficos com os refúgios inferidos é limitada. Algumas quebras genéticas coincidem geograficamente com barreiras associadas à atividade neotectônica. Os dados refutam a hipótese recentemente proposta de colonização Holocênica do sul da Mata Atlântica, sugerindo persistência de habitat nessa região. No segundo capítulo, utilizamos amostragem em nível populacional para delimitar melhor as unidades genéticas no grupo. Utilizamos seqüências de DNA mitocondrial e nuclear de 404 indivíduos, métodos baseados em árvores e freqüência alélica, considerando um cenário de divergências recentes e hibridação. Ambos marcadores apoiaram a existência de cinco unidades genéticas, três distribuídas na área núclear de distribuição do grupo, e duas com distribuições isoladas. Encontramos evidência clara da existência de zonas de contacto para dois pares de unidades genéticas... |