Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Graciani, Josiane Clara Aparecida de Oliveira Rato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234777
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Resumo: |
O objetivo do estudo foi realizar análises histológica, imuno-histoquímica, biomecânica e de molhabilidade de membranas de fibrina rica em plaquetas e leucócitos (L-PRF), obtidas do sangue de 10 cães hígidos da raça labrador retriever. Coletou-se amostra sanguínea da veia jugular externa com uso de tubo à vácuo sem anticoagulante, que foi imediatamente centrifugado no protocolo de 400g por 12 minutos, empregando centrífuga especializada. Removeu-se o coágulo da L-PRF do tubo e com auxílio de espátula foi raspado o coágulo de hemácias resguardando o “buffy coat”. A membrana da L-PRF foi produzida usando caixa de PRF. Na análise histológica as três porções da membrana foram identificadas, sendo a primeira composta principalmente por eritrócitos, com baixa densidade de leucócitos interpostos entre os mesmos; a segunda formada por leucócitos, predominantemente neutrófilos; e a terceira camada, de aspecto acidofílico, composta pela rede de fibrina. Na imuno-histoquímica todas as amostras apresentaram marcação positiva para VEGF e PDGF, tanto no componente celular, como na malha de fibrina, porém com diferentes intensidades. As avaliações biomecânicas e de molhabilidade foram efetuadas em dois momentos. As membranas L-PRF de 30 minutos suportaram o dobro da tensão máxima em tração quando comparadas com as de 3 horas. A molhabilidade das membranas de 30 minutos foi estatisticamente maior que as de 3 horas. Conclui-se que o protocolo de centrifugação empregado permitiu o desenvolvimento da membrana da L-PRF em cães, comprovado pelas análises histológicas e imuno-histoquímicas, mostrando que o tempo pode influenciar na resistência mecânica e de molhabilidade. |