Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Willians Luiz Bueno de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/146700
|
Resumo: |
O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar mundial, e 90% da produção desta cultura está concentrada na região Centro-Sul. O Planalto Ocidental Paulista é a unidade morfológica agrupada pelas regiões norte, noroeste e sudoeste do estado de São Paulo, região sudeste do Brasil com área cultivada de cana estimada em 4.989.511 ha, que representa 86% da produção do estado. Apesar dos benefícios econômicos apresentados pela expansão do setor sucroalcooleiro, algumas questões precisam ser mais bem discutidas sobre a cultura, como os impactos ambientais causados pelas queimadas. Uma das práticas mais comuns ainda hoje utilizada no Brasil é a queima da palha da cana-de-açúcar, com o propósito de facilitar as operações de colheita. Baseando-se nos dados gerados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE e metodologias para inventário de emissões do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas - IPCC. Os objetivos deste trabalho foram quantificar as emissões dos gases de efeito estufa provenientes das etapas de manejo da cana-de-açúcar que recentemente expandiu no Planalto Ocidental Paulista; e avaliar as mudanças na quantidade e qualidade de carbono do solo devido à conversão no sistema de colheita. Sendo observada uma expansão de 80,71% na área cultivada, mesmo com esse crescimento, as fontes de emissões reduziram de 1,54 para 1,45 t CO2eq ha-1 entre os anos de 2008 e 2013, equivalente a 5,84% a menos em emissões por área. Os resultados indicam que a redução progressiva da queimada que antecedente a colheita foi determinante para redução das emissões por hectare, sendo esta prática de queimada, determinante por 73,61% dos totais de emissões das operações de colheita. Conclui-se que apesar da área cultivada ter expandido consideravelmente, os níveis de emissões por área ou por tonelada de cana produzida diminuíram. Isso só foi possível devido à conversão no sistema de manejo da colheita antes realizada como manual queimada, e gradativamente convertido para mecanizada crua. |