Impacto de diferentes modalidades esportivas na ocorrência e gravidade de sintomas musculoesqueléticos em adolescentes: ABCD growth study

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Vanegas, Santiago Maillane [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157293
Resumo: Introdução: Na sociedade moderna, a prática regular de exercícios físicos é considerada não só por seu valor profiláctico, mas também como um tipo de intervenção com potencial para atenuar diferentes sintomas relacionados a várias doenças. Diante de tal plano de fundo, a prática de esportes tem ganho cada vez mais espaço, sendo uma das manifestações mais importantes de exercício físico entre crianças e adolescentes. Se por um lado, a prática regular de esportes entre jovens pode afetar positivamente a sua saúde e qualidade de vida, por outro lado, a prática esportiva (principalmente aquela objetivando alto rendimento) expõe cada vez mais crianças e adolescentes a um aumento no risco em lesões musculares. Objetivos: Analisar o impacto da prática esportiva sobre a ocorrência de sintomas musculoesqueléticos (dor, formigamento ou dormência) ao longo de 12 meses de seguimento entre adolescentes de ambos os sexos, bem como, identificar a relação de sintomas musculoesqueléticos com variáveis ligadas ao crescimento humano e inflamação entre adolescentes. Métodos: Este longitudinal com doze meses de seguimento envolvendo adolescentes com idade entre 12 e 16 anos de ambos os sexos. Amostra mínima para a realização do estudo foi estimada em 231 sujeitos. Os adolescentes serão agrupados segundo o envolvimento em diferentes modalidades esportivas (natação, futebol de campo, basquetebol, voleibol, karatê, judô e kung-fu) e grupos controle. Sintomas musculoesqueléticos serão avaliados por questionário previamente validado, ao passo que estimativas de composição corporal serão feitas por aparelho de densitometria óssea. Maturação biológica será estimada por medidas antropométricas. Resultados: Nos últimos 12 meses, o segmento corporal que os adolescentes mais relataram sintomas musculoesqueléticos foi no joelho (28,5%), enquanto o joelho permaneceu como o segmento corporal mais relatado com sintomas musculoesqueléticos na última semana antes da entrevista. Após dividir a amostra em grupos de participação esportiva, houve associação entre a participação esportiva e os sintomas musculoesqueléticos nos últimos 12 meses em quadris/coxas e joelhos. Da mesma forma, houve associação entre a participação esportiva e os sintomas musculoesqueléticos na última semana e em pés. Conclusão: os adolescentes que participaram de esportes de impacto e artes marciais tiveram maior ocorrência de sintomas musculoesqueléticos do que aqueles que não praticaram, principalmente em membros inferiores.