Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Renesto, Diego Monteira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150526
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Resumo: |
O presente trabalho avaliou o efeito da substituição da virginiamicina (VM) por óleos funcionais (OF) a base de mamona e castanha de caju, na recria (Exp. 1) de tourinhos da raça Nelore mantidos em pastagens de Brachiaria brizantha cv Marandu no período de seca de Junho a Setembro de 2015 e terminação (Exp. 2) em confinamento de Outubro a Dezembro do mesmo ano, sendo que nesta fase o tratamento com VM teve inclusão de monensina sódica (MN). Foram utilizados 40 tourinhos Nelore com peso corporal (PC) inicial médio de 403,8 ± 24 kg. Durante o período de seca foram estudados dois níveis de suplementação x dois aditivos, sendo os tratamentos: suplemento proteico/energético com VM (175 ou 70 mg/kg de suplemento) ou OF (2260 ou 810 mg/kg de suplemento), fornecidos na quantidade de 3 ou 6 g por kg-1 do PC, respectivamente. Foram utilizados oito piquetes com capim Marandu (dois por tratamento) manejados em sistema de lotação contínua com duração de 104 dias. Os tratamentos foram arranjados em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 × 2 (doses × aditivos) com medidas repetidas no tempo (três períodos). Na fase de recria foram realizadas avaliações de massa, estrutura e qualidade da forragem e desempenho animal. Durante a fase final em confinamento os animais foram alocados em baias individuais recebendo os mesmos aditivos da fase anterior (VM ou OF nas doses de 29,2 e 700 mg/kg de MS de suplemento, respectivamente) sendo mantido o histórico da suplementação utilizado na fase de recria em pastagem, exceto com inclusão de MN (31,7 mg/kg de MS do concentrado) no tratamento VM na fase de confinamento. Foi avaliada a influência do manejo adotado na recria, sobre o consumo e desempenho dos animais na fase de confinamento. Os animais permaneceram no confinamento por 74 dias, quando foram abatidos com peso médio de 582,48 ± 29 kg. Foi adotado delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, com 10 repetições (animais) por tratamento. Na fase de recria, não foram constatadas diferenças nas características da forragem estudadas. O consumo de forragem e de proteína bruta não apresentou diferença nos animais do tratamento 6 g kg-1 do PC, com relação aos tratamentos de menor nível de suplementação. O consumo de matéria seca total, fibra em detergente neutro e de nutrientes digestíveis totais não apresentou diferença, considerando os animais dos diferentes tratamentos. Os resultados referentes aos parâmetros metabólicos, pH e N-NH3 não diferiram entre os tratamentos estudados. A eficiência microbiana não apresentou diferença entre os tratamentos e o balanço de nitrogênio foi maior nos animais dos tratamentos que receberam maior nível de suplementação. O maior nível de suplementação de 6 g kg-1 do PC proporcionou maior taxa de lotação e maior ganho médio diário (GMD), bem como o aditivo VM proporcionou maior desempenho animal. Na fase de terminação em confinamento, os tratamentos com aditivo VM + MN, proporcionaram menor consumo de matéria seca. A suplementação na fase de recria de 3 g kg-1 PC contendo o aditivo OF, apresentou menor rendimento de carcaça após a fase de confinamento. O GMD e a conversão alimentar dos animais não apresentoram diferença dentre os tratamentos na fase de confinamento. |