Recurso interpretativo funcional como saber docente no ensino de conteúdos curriculares de matemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Peralta, Deise Aparecida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97469
Resumo: A literatura admite a relevância de diferentes modalidades de saberes ou de conhecimentos envolvidos nos processos de aprendizagem profissional da docência. Nesta pesquisa admite-se que repertórios comportamentais que definem a execução de análise funcional descritiva se contituiriam em exemplos de saberes docentes. Esta pesquisa avalia a quisição desta modalidade de saber docente por professoras com distintas formações pedagógicas e que ministram conteúdos de matemática no ensino fundamental. Participaram 2 professoras: P1, licenciada em Matemática (8ª. série) e P2, em Pedagogia (4ª. série). O procedimento foi dividido em 3 etapas. Na Etapa 1, ocorreram: a) entrevista inicial, b) registros, em vídeo, de aulas referentes a duas unidades didáticas (UD1 e UD2), c) entrevista na ausência de episódios das aulas gravadas da UD1 e d) entrevista na presença de episódios de vídeo das aulas da UD1. Na Etapa 2, ocorreram: a) apresentação de um modelo de análise funcional descritiva pela professora; e d) apresentação do modelo de análise funcional da pesquisadora sobre esses episódios. Na Etapa 3, houve: a) registro, em vídeo, das aulas da UD3; e diante dos episódios das aulas da UD3, b) solicitação de elaboração de análise funcional descritiva e, c) solicitação de elaboração de análises comparativas entre as interpretações das aulas das UDs 2 e 3. Verificou-se, nas Etapas 1 e 2, consistências entre as ações registradas em vídeo (práticas transmissivas e a liberação de reforços independentes da manifestação das relações de controle de estímulo previstas) e os relatos das professoras (ênfase na obtenção da resposta correta, desvinculadas das condições nas quais foram emitidas). As características foram registradas, tanto na presença, quanto na ausência dos episódios das aulas da UDI e mostraram-se distantes...