Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Zuccolin, Ana Caroline Postingel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180325
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Resumo: |
A presente pesquisa investiga a noção de corpo que perpassa os trabalhos de Donna Haraway a partir do seu conceito de ciborgue e suas implicações no campo dos estudos feministas e de gênero. Ao explorar a lógica do mito do ciborgue, Haraway propõe a superação das aporias relacionadas às dicotomias do pensamento ocidental. Donna Haraway apresenta novas faces das tecnologias do corpo que estão sendo substituídas por arranjos completamente diferentes e que provocam profundos impactos, por exemplo, na cisão tradicional entre corpo e mente. O ciborgue, na qualidade de organismo híbrido entre máquina e humano, confunde as fronteiras do orgânico e inorgânico, situando o corpo como estrutura pós-gênero. Nessa relação corpo-máquina de Haraway, é indiscernível o papel do agente e do receptor: não está claro o que é mente e o que é corpo. A tecnocultura vem transformando corpos, na mesma medida em que estes modificam os artefatos da tecnologia. É nessa dinâmica que Haraway propõe a necessidade de compreender a complexidade do ciborgue. |