Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sagaz, Simoni [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258859
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Resumo: |
A presente pesquisa busca discutir a participação das mulheres Sem Terra na construção da Reforma Agrária Popular (RAP), a partir da experiência no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na regional metropolitana de Porto Alegre (POA) no estado do Rio Grande do Sul (RS). Para esse estudo, o Programa Agrário do MST foi um documento basilar. Buscou-se ao longo do trabalho apresentar as linhas políticas e estratégicas, os desafios e as expressões concretas de processos construídos de emancipação feminina, trazendo presente autoras e discutindo conceitos que possibilitem as reflexões necessárias sobre as questões do feminismo, da organização do trabalho feminino nos assentamentos abordando trabalho produtivo e trabalho reprodutivo, suas concepções e o papel das mulheres na Reforma Agrária Popular. Para isso, a presente dissertação está organizada em três capítulos. A metodologia utilizada teve caráter qualitativo, com um embasamento na pesquisa bibliográfica acerca dos principais temas abordados como gênero, classe, feminismo, protagonismo e emancipação. A pesquisa de campo foi realizada em diversos espaços organizativos do MST, com a utilização de um questionário com questões semiestruturadas, com mulheres de diferentes idades, inseridas em diferentes processos de trabalho como as cooperativas, as padarias, hortas e dirigentes do Movimento. Para compreender tais questões, se fez necessário apresentar elementos da trajetória das mulheres no conjunto da organização nesses 40 anos de história do MST, identificando os avanços por elas construídos e os desafios resultantes dessa sociedade patriarcal que ainda precisam ser superados. Este trabalho traz presente a inserção e protagonismo das mulheres Sem Terra que tem suas ações articuladas e podemos observar em sua concretude que as experiências organizativas e produtivas da região estão articuladas ao projeto de Reforma Agrária Popular, perpassando pela participação, protagonismo e emancipação das mulheres. |