Filosofia e crianças: entre Matthew Lipman e Walter Benjamin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santana, Eduarda Aleycha Luciano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251625
Resumo: O seguinte trabalho, a princípio, descreve o programa, desenvolvido por Matthew Lipman, Filosofia para Crianças. Descreve, também, o programa radiofônico A Hora/Momento da Juventude, destinado às crianças, desenvolvido por Walter Benjamin. Quais são as possíveis aproximações entre eles? Lipman e Benjamin, criam algo inédito, logo, são revolucionários. Crianças e/na filosofia. Até então, algo nunca visto. Embora as propostas sejam diferentes - Lipman sugere um modelo, pronto, a ser percorrido, traz as crianças até ele, Benjamin fala sobre o que acha importante/interessante às crianças, vai até elas - os dois filósofos dão novos sentidos para a infância. A partir, dos caminhos de Lipman e de Benjamin, outros, surgem. Os caminhos de Walter Kohan, e, de Paula Ramos de Oliveira, são exemplos. Podemos dizer, que esses “outros caminhos”, são, um, entre Lipman e Benjamin. Esse entre abre caminhos. Esse entre nos convida a fazer caminhos. Toda a potência de uma filosofia com crianças é colocada em prática, por Kohan e Paula Ramos, em projetos/experiências filosóficos(as). Os grupos de estudos (NEFI/GEPFC), dos dois professores/pesquisadores, em um segundo momento, são apresentados. Os objetivos, trabalhos, propostas, ideias, de tais grupos, são descritos. Por fim, as contribuições, de Lipman/Benjamin, e, do NEFI/GEPFC, para a infância e a filosofia, são, expostas. Experiências (minhas) de estar no, entre, filosofia com crianças, são tecidas. Como é estar no entre? Para nós, o entre, é um modo/forma de vida. Ele, suscita, liberdade. Ele, suscita, o que é autêntico. Estar no entre, portanto, é viver, filosófica, e, infantilmente. Enfim, este trabalho/texto/dissertação, nasce, das minhas experiências/vivências/assombros.