Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Costa, Denise Gisele Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181736
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Resumo: |
Essa pesquisa tem como objetivo analisar as implicações do trabalho assalariado e do tempo de trabalho na trajetória de vida, no envelhecimento e na velhice de velhos(as) trabalhadores(as) participantes de programas da terceira idade de Franca-SP. O estudo buscou discutir o papel do trabalho na trajetória de vida dos participantes, bem como apreender suas percepções quanto a velhice e ao seu tempo de vida subjugado ao tempo do capital. Para tanto, analisou-se as falas de dez participantes, sendo estes, homens e mulheres aposentados, acima dos 60 anos que apresentavam grau de escolaridade e qualificações diversificadas, participantes de programas para a terceira idade, sendo estes, a Universidade Aberta à Terceira Idade – Unati/Unesp e Centro de Integração do Idoso – Lions Sobral. A opção teórico-metodológica de abordagem da realidade foi baseada no método materialista histórico dialético, o qual permitiu a apreensão do fenômeno do envelhecimento a partir de sua historicidade, contraditoriedade e movimento, um envelhecimento no tempo e no espaço do capital. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho analítico/explicativo, desenvolvida em três frentes de trabalho e investigação, sendo elas a bibliográfica, documental e a de campo. A apreensão dos dados empíricos se deu através da história oral temática a qual permitiu uma maior aproximação aos participantes bem como sua vocalização, a análise crítica dos dados teve como base o próprio materialismo histórico dialético. As falas dos participantes contemplaram suas apreensões quanto ao papel ocupado pelo trabalho em suas trajetórias de vida, o entendimento sobre o tempo de vida na sociedade contemporânea, bem como suas percepções em relação ao processo de envelhecimento e velhice. Sendo possível concluir que o(a) velho(a) trabalhador(a) teve sua vida permanentemente direcionada pelo trabalho, não sendo capaz de identificar o tempo enquanto seu, devido a sobreposição do tempo do capital ao tempo do homem, impondo constantemente valores, hábitos, necessidades e costumes favoráveis à produção e reprodução social, também foi possível verificar que a velhice é constantemente negada pelos próprios sujeitos envelhecidos e que a busca pela jovialidade e seus atributos negam a velhice como uma fase natural da vida. |