Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pedro, Cláudia Regina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98551
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Resumo: |
A proposta deste estudo é analisar qual o conceito internalizado de meio ambiente que um grupo de mulheres possuem e refletir se elas relacionam o seu estado de saúde/doença com o meio ambiente em que vivem e também, analisar as representações e o imaginário dessas mulheres em relação à saúde, à doença e ao meio ambiente, sob a ótica das mesmas, utilizando o Pensamento Complexo, especialmente representado por Edgar Morin, que considera o imaginário e as representações como outras racionalidades, inseparáveis da racionalidade científica dominante. Estas mulheres compõem o Grupo de Quarteirão do Núcleo de Saúde da Família I, localizado no bairro Sumarezinho, em Ribeirão Preto (SP) e são pessoas pertencentes à classe baixa e média-baixa, em sua maioria, maiores de 60 anos e portadoras de doenças crônicas. Esta escolha se deveu ao fato de ser um grupo que trata de assuntos do cotidiano, como, trabalho, saúde, doença, educação e relações de um conjunto de pessoas numa determinada sociedade, o que contempla a área de concentração do programa de pós-graduação em Serviço Social. O estudo foi elaborado a partir do conteúdo de entrevista estruturada realizada com cada uma das participantes do Grupo de Quarteirão. Nota-se, sob a ótica das mulheres pesquisadas, através de suas representações e do seu imaginário, que elas tendem a perceber de forma dual a saúde/doença. Isto significa dizer que, para a maioria delas, ou o corpo está são ou está doente, numa visão dicotômica. À primeira vista, não é feita uma reflexão, nem percebida uma correlação forte entre saúde, doença e meio ambiente, em especial, porque o meio ambiente é visto, pela grande maioria, de uma forma reducionista. Neste sentido, elas entendem meio ambiente apenas como meio ambiente natural, ou seja, como preservação... |