Análise das perdas e bem-estar animal no transporte de frangos de corte: comparação entre um frigorífico brasileiro e um inglês

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Bailone, Ricardo Lacava [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151309
Resumo: Apesar da elevada tecnificação dos frigoríficos, ainda são constatados prejuízos no rendimento e qualidade do produto final decorrentes de falhas durante o transporte de frangos de corte. Objetivou-se neste estudo avaliar perdas provenientes durante o transporte de frangos entre um frigorífico brasileiro e um inglês, através da mensuração da mortalidade de chegada e contusões parciais correlacionando-as com diferentes distâncias granja-abatedouro, assim como com a sazonalidade. Para avaliar o estresse dos animais, foram mensurados níveis de corticosterona relacionados com as diferentes distâncias. Dados de mortalidades de chegada brasileiros foram mais de 600% superiores quando comparados aos ingleses. Durante o verão, observaram-se maiores índices de mortalidade no estabelecimento brasileiro, enquanto o mesmo foi observado durante o inverno no estabelecimento inglês. No Brasil, a mortalidade de chegada foi influenciada pela distância granja-abatedouro no verão, enquanto no estabelecimento inglês foi mais proeminente nas maiores distâncias durante o inverno. Na Inglaterra, contusões parciais permaneceram constantes, independente das distâncias granjaabatedouro, por outro lado, quando avaliada a sazonalidade, as contusões foram superiores no inverno. Taxas de contusões parciais brasileiras foram mais de 1700% superiores quando comparadas às inglesas, e na distância longa foram observados os maiores índices de contusões. Avaliando-se níveis de corticosterona, dados brasileiros e ingleses demostraram que animais transportados a curta distância apresentaram-se mais estressados no momento do abate do que aqueles transportados a longas distâncias. Níveis de corticosterona das aves no estabelecimento brasileiro foram superiores quando comparados aos do estabelecimento inglês. Índices de bem-estar animal avaliados no frigorífico brasileiro foram inferiores aos ingleses.