Interferência da distância de transporte e do manejo pré-abate no frigorífico sobre as injúrias na carcaça e qualidade da carne suína

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Soares, Caroline de Aquino [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138107
Resumo: O estudo foi realizado em um frigorífico de suínos localizado no interior do estado de São Paulo. O objetivo foi avaliar a interferência da distância do transporte e do manejo pré-abate no frigorífico sobre as injúrias na carcaça e qualidade da carne suína. No primeiro experimento foram observadas as incidências de injúrias corporais (marcas de mordidas, feridas e hematomas) e escore de lesão na carcaça de 3.900 suínos provenientes de granjas comercias localizadas à distância de 150, 600 e 950 km do frigorífico de abate, perfazendo portanto 2, 8 e 14 horas de transporte. Para cada tempo de transporte foram considerados cinco lotes de cerca de 260 animais cada. O fato do tempo de transporte variar entre 2, 8 ou 14 horas de duração pouco interferiu na incidência de injúrias corporais ou lesões na carcaça dos suínos. O tempo de transporte só influenciou na ocorrência de feridas na região do dorso dos animais, com o maior percentual (P<0,05) desta injúria ocorrendo no transporte por 8 horas. Independentemente do tempo de transporte, os animais apresentaram diferentes injúrias distribuídas por todo o corpo e carcaças predominantemente com poucas lesões e com lesões leves, entretanto há indícios de que o maior tempo de transporte possa estar relacionado ao maior percentual de carcaças com lesões severas. No segundo experimento foram utilizados 960 animais provenientes de duas granjas comerciais, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 3, duas distâncias (185 e 958 km) e três formas de condução no frigorífico (manejo com bastão elétrico, manejo com uso restrito do bastão elétrico e manejo sem bastão elétrico). O efeito da distância de transporte e do manejo de condução de animais no frigorífico, com uso ou não do bastão elétrico, pouco interferiram no comportamento dos animais durante o período de descanso. Entretanto a eliminação do uso do bastão elétrico aumentou o tempo de manejo de deslocamento de animais no frigorífico, determinando, portanto, menor rendimento na linha de abate. A maior incidência de PSE esteve relacionada ao transporte de menor distância, enquanto o transporte por longa distância aumentou a incidência de DFD.