Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Souza, Rafael Bellan Rodrigues de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106259
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Resumo: |
Este estudo parte do desafio de compreender as potencialidades do MST em forjar uma consciência de classe em suas esferas. O relevo é dado à mística, recurso utilizado pelo movimento para divulgar suas ideias, princípios e objetivos. Algumas das performances, cenários, ritos, danças e músicas, colocam a mística no papel de uma manifestação estética realista, capaz de proporcionar ao trabalhador sem-terra uma compreensão mais ampla de si e do mundo que o circunda. Traçamos quais os fatores que potencializam ou fragilizam a mística nesse aspecto crítico que lhe é inerente desde sua criação, ainda no seio das pastorais sociais da Igreja Católica. O potencial dessa ferramenta consiste em municiar os sujeitos históricos dos desafios, adversários e possibilidades ontológicas dos combates do presente e também do devir da classe trabalhadora. Contudo, as noções de alienação e ideologia, bem como o debate sobre a práxis e a questão da consciência necessária, nos permitem desenhar uma perspectiva radical dos obstáculos que a mística enfrenta e por vezes sucumbe - parte da composição da subjetividade dos trabalhadores em tempos de crise estrutural do capital |