Os modos contemporâneos de gestão do espaço urbano e a invenção de si

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vieira, Rafael Augusto Kwiatkoski [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97553
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo cartografar os modos contemporâneos de gestão do espaço urbano, no Brasil, especialmente no período compreendido entre a promulgação da Constituição Federal, em 1988, e 2006, abrangendo o processo de elaboração dos Planos Diretores municipais. Com isso, buscamos relacionar os modos de gerir a cidade com as formas de invenção do sujeito moderno na relação com o espaço. No primeiro capítulo, descrevemos como o trabalho seria desenvolvido, enfatizando a utilização da cartografia como estratégia que dá visibilidade aos caminhos percorridos, e evidenciamos os procedimentos adotados para atingirmos o que foi proposto nesta pesquisa. Além disso, expusemos nosso roteiro de preocupações e o tipo de implicação com o campo de trabalho. O paradigma Ético-Estético-Político foi designado como a bússola, o modo de orientar-se do cartógrafo diante do mundo. No segundo capítulo, colocamos em relevo as linhas que compõem o Estado Moderno, que é efeito de governamentalidades operadas de acordo com racionalidades próprias do mundo moderno. O Estado foi visto, também, como gestor dos riscos sociais e administrador de variáveis, tomando a estatística como ciência fundamental para o gerenciamento da população, e o liberalismo como forma de pensamento que garante, por meio das governamentalidades que lhe são próprias, a manutenção da liberdade individual e a permanência do Estado. Os discursos médico-científicos foram analisados como braços do Estado na criação de vidas individuais, que se produzem na interioridade desses discursos. Tomamos o veio histórico que compõe...