Aspectos metabolômico, biológico e proteômico de Maytenus ilicifolia e Salacia campestris (Celastraceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santos, Vânia Aparecida de Freitas Formenton Macedo dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105821
Resumo: Este projeto teve como principal objetivo o estudo de aspectos químicos, biológicos e biossintéticos dos metabólitos secundários de duas espécies de Celastraceae, Maytenus ilicifolia e Salacia campestris. O estudo fitoquímico das cascas das raízes das duas espécies selecionadas resultou no isolamento de oito substâncias pertencentes a três diferentes classes de metabólitos secundários, incluindo os triterpenos quinonametídeos, maitenina e pristimerina; os alcalóides piridínicos sesquiterpênicos, aquifoliunina E1, maiteina, wilforina, sendo dois inéditos, maiteinol e campestrina; além de uma catequina, ourateacatequina. Os extratos, frações e substâncias puras foram avaliados quanto a atividade antifúngica, frente aos patógenos humanos Candida albicans, C. kruseii, C. parapsilosis e Cryptococcus neoformans; tripanocida, frente a cepa Y da forma epimastigota do Trypanossoma cruzi; leishmanicida, frente a formas promastigotas de L. amazonensis e L. chagasis e antitumoral avaliado por testes de viabilidade metabólica usando três tipos de células tumorais, incluindo B16 (melanoma), HeLA (colo uterino) e U343 (astrocitoma cerebral). Em todas as matrizes biológicas avaliadas, os triterpenos quinonametídeos, maitenina e pristimerina, se mostraram os mais potentes, evidenciando atividade biológica superior aos controles positivos utilizados. Além dos triterpenos quinonametídicos, os alcalóides piridínicos sesquiterpênicos, aquifoliunina E1 e maiteinol se mostraram ativos nos testes leishmanicida e tripanocida, respectivamente, mas menos potentes que os triterpenos quinonametídeos. Experimentos para avaliar a biossíntese das etapas de oxidação que ocorrem no anel E dos triperpenos quinonametídeos foram baseados em protocolos para a extração da enzima oxidoredutase do tipo citocromo P450, supostamente envolvida nas referidas etapas de oxidação...