Maytenus ilicifolia Martius ex. Reiss. - Celastraceae - proposta tecnológica de macerados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Franco, Selma Lucy
Orientador(a): Petrovick, Pedro Ros
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/144073
Resumo: A padronização de fitoterápicos leva a garantia de sua eficácia. Inicia-se na secagem, estabilização, moagem e acondicionamento. Devem ser estabelecidas técnicas de reconhecimento e manutenção das substâncias ativas, tanto na droga vegetal como em suas formas derivadas. Maytenus ilicifolia Martius ex. Reiss. (Celastraceae) é planta popularmente conhecida como espinheira santa, cancerosa ou cancorosa. Tem sido empregada como analgésico, contraceptivo oral, cicatrizante e nas gastralgias. Encontra-se no elenco de 20 plantas medicinais propostas pela Central de Medicamentos para estudos, já tendo sido comprovadas suas ações cicatrizante e protetora em dispepsias altas, bem como a baixa toxicidade e ausência de ação mutagênica. Para caracterização da droga vegetal, estabeleceram-se parâmetros de qualidade, inicialmente como avaliação anatômica da droga onde puderam ser observadas estruturas características para M. ilicifolia como por exemplo a existência de parênquima paliçádico em três camadas. Na análise química preliminar foi detectada a presença de carotenóides, flavonóides, taninóides e substâncias nitrogenadas. As duas últimas foram empregadas como substâncias referência no desenvolvimento de técnicas para quantificação. A técnica de quantificação utilizada para taninos, é preconizada em farmacopéia, já para as metilxantinas, método de extração descrito por Stahl e por coluna Extrelut seguido de quantificação em espectrometria no ultravioleta. Foram avaliados melhor os efeitos de diversos fatores tecnológicos sobre os macerados e submetidos a análise fatorial 4x2 e 3x2, onde foi possível avaliar o rendimento de extração das substâncias e de grupos específicos. Esta análise possibilitou avaliar qual fator que influencia a extração, selecionando o macerado que contém 50% de álcool e com 5 dias de contato, sendo o álcool responsável pelo efeito predominante. O macerado padronizado foi submetido a estudos preliminares de estabilidade através de ensaios de degradação térmica, a 30, 40 e 60°C, com acompanhamento cromatográfico e doseamento de substâncias taninóides, observando-se degradação deste grupo, que ocorreu aparentemente sob cinética de primeira ordem.