Protocolos de indução hormonal com extrato bruto de hipófises de carpa e o perfil da prostaglandina F2α durante a maturação final e ovulação em Astyanax altiparanae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Figueiredo-Ariki, Daniel Guimarães [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181797
Resumo: Considerando as inconsistentes informações acerca dos protocolos de indução hormonal do Astyanax altiparanae em cativeiro, o principal objetivo deste estudo foi comparar o desempenho reprodutivo utilizando ou não extrato bruto de hipófise de carpa (EBHC). Avaliamos também o efeito de diferentes doses de EBHC sobre o desempenho reprodutivo em dois distintos lotes de peixes. Em todos os experimentos, avaliamos se um eventual ganho no desempenho reprodutivo estaria associado com alterações na morfologia dos ovários e/ou com concentrações séricas de prostaglandina F2α (PGF2α). Nos experimentos 1 (lote capturado na natureza) e 2 (lote nascido em cativeiro), aplicamos 3, 6 e 9 mg.kg-1 de EBHC (T1, T2 e T3 respectivamente), e um grupo controle (C). No experimento 3 (mesmo lote do experimento 2), comparamos o desempenho reprodutivo com dose única e fracionada (10% e 90% da dose total, com intervalo de 12 horas entre as doses) de EBHC, sendo 6 mg.kg-1 em dose única (H1) ou fracionada (H2) e seus respectivos controles (C1 e C2). Nos experimentos 1 e 2 o desempenho reprodutivo foi similar entre os grupos, porém os grupos T2 e T3 apresentaram elevações de PGF2α no momento da ovulação, além de variações significativas nas frequências de estruturas ovarianas, que indicam aumento da ovulação e /ou a maturação final. No experimento 3, a dose fracionada de 6 mg.kg-1 de EBHC causou um aumento na proporção de réplicas com desova e consequentemente, no volume total de desova e no número total de embriões viáveis. Esta dose também causou um aumento na frequência de complexos pós ovulatórios e no nível de PGF2α no momento da desova. Concluímos que a indução hormonal pode potencializar a desova do lambari. Os reprodutores dos diferentes lotes apresentaram um padrão similar de resposta ao tratamento com EBHC. O fracionamento da dose de EBHC propiciou melhor desempenho que a dose única, o qual, porém, só ficou evidente em análises histológicas e de concentrações de PGF2α. Portanto, recomendamos o uso da dose fracionada de 6 mg.kg-1 de EBHC para indução hormonal desta espécie em cativeiro, usando as condições aqui aplicadas.