Avaliação da população de cães e gatos com proprietário, e do nível de conhecimento sobre a raiva e posse responsável em duas áreas contrastantes da cidade de Jaboticabal, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lages, Sonia Luisa Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94638
Resumo: A intensa convivência entre o ser humano e os animais de estimação não tem sido acompanhada pela adoção de posturas de posse responsável. Dentre os animais de estimação, cães e gatos são geralmente os de eleição, estando presentes em grande contingente dos lares. Ações educativas que alertem e conscientizem sobre zoonoses e sobre a responsabilidade de possuir animais são fundamentais na mitigação dos problemas de saúde pública; porém, antes da realização de qualquer programa, é imprescindível o conhecimento da realidade local. O presente estudo foi idealizado com o propósito de avaliar a população de cães e gatos, e o nível de conhecimento e comportamento sobre a raiva e posse responsável de animais de estimação, em bairros de níveis socioeconômicos contrastantes da cidade de Jaboticabal, Estado de São Paulo. De setembro a novembro de 2007 foram entrevistados 185 moradores dos bairros Jardim Patriarca, Jardim Paulista e Jardim Santa Rosa, e 197 moradores do bairro Nova Jaboticabal, totalizando 382 entrevistas. Para análise dos dados foram empregados o teste Qui-quadrado e a Análise de Correspondência Múltipla. Apesar do contraste socioeconômico, o nível de conhecimento dos entrevistados sobre posse responsável e raiva animal foi semelhante em todos os bairros estudados; entretanto, o melhor poder aquisitivo favoreceu maiores gastos com serviços veterinários, como atendimento médico e vacinações, e maior número de animais por residência. As informações obtidas respaldam a necessidade de realizar trabalhos educativos constantes sobre posse responsável e prevenção de agravos em toda a cidade, além do estabelecimento de um canal de comunicação entre veterinários e o governo municipal.