Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Scavoni, Mariana Paula Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/136268
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Resumo: |
A proposta da educação inclusiva, preconizada por declarações e legislações a partir dos anos de 1990, gera impactos diretos na configuração das escolas, em especial na formação de professores e na gestão. Porém, para que a escola seja de fato inclusiva, dependerá também de sua comunidade: de que maneira incorpora e modifica suas representações sociais, pois consideramos que os sujeitos interferem na edificação deste movimento tanto quanto o princípio legal. Considerando o potencial destes elementos da cultura escolar, tivemos como objetivo investigar as representações sociais de inclusão escolar, formação docente e gestão de professores de uma escola pública municipal do ensino fundamental – ciclo I, bem como sua relação com o projeto político pedagógico da escola. Para a coleta de dados com os professores, realizamos grupos focais; para dialogar com estes dados, o projeto político-pedagógico. Na análise de dados, definimos dois grandes contextos: político, envolvendo conceito, diretrizes e organização da escola e pedagógico, abarcando a figura e trabalho do professor, o contexto de sala de aula, o escolar e sua família. As representações sociais revelaram-se não lineares, sendo predominantemente voltadas às impossibilidades para a edificação de uma escola inclusiva, ao passo que no projeto político-pedagógico houve maior ênfase aos avanços e a um trabalho visando conquistas relativas à inclusão escolar. Tanto as representações mais quanto menos favoráveis associam a inclusão escolar ao público alvo da educação especial. A partir da Teoria das Representações Sociais, buscamos compreender as relações entre conceitos e vivências, tanto nos grupos focais quanto no projeto político-pedagógico, evidenciando os núcleos central e periférico das representações. Neste sentido, observamos o estabelecimento de uma relação quase direta entre o contexto político e a situação da inclusão escolar, sendo destinado pouco espaço para o contexto pedagógico na modificação desta realidade. É justamente nas representações menos frequentes que se é possível atuar para modificação da escola atual, visto que são maleáveis, valiosas para a construção de uma escola inclusiva, envolvendo a ressignificação de conceitos anteriores à temática da inclusão: a função e efetividade da escola e do ensino para todos os escolares. |