Estudos fisiológicos e metabólicos do estresse de manejo do pintado (Pseudoplatystoma corruscans)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Fagundes, Michele [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100181
Resumo: O número de espécies cultivadas no Brasil vem aumentando, surgindo a necessidade de um melhor conhecimento da fisiologia e das técnicas de produção, incluindo o pintado (Pseudoplatystoma corruscans). O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil circadianas do cortisol e da glicose do pintado sem a presença de agente estressor e respostas fisiológicas de estresse (níveis sanguíneos de cortisol e glicose, glicogênio hepático e muscular, níveis plasmáticos de cloreto e osmolaridade e hematócrito, número e volume das células vermelhas sanguíneas e hemoglobina) em indivíduos juvenis quando submetidos a diferentes tipos de agentes estressores comuns no manejo da criação (transporte de 12 horas, exposição à luz e escuro por 24 horas e exposição a três anestésicos, benzocaína, fenoxietanol e óleo de cravo). Não foram observadas diferenças estatísticas no perfil circadiano dos indicadores analisados, mas os valores de cortisol tinham variação de perfil no período diurno e noturno, com picos na instalação em condição de escuro e de claridade. A glicemia não mostrou correlação com o perfil do cortisol, mantendo valores mais constantes no período noturno. No experimento de transporte, os níveis de cortisol mostraram aumento após o transporte acompanhado por uma queda progressiva, vindo a alcançar valores inferiores ao do controle 48, 72 e 96 horas após a operação. A glicose se elevou após transporte retornando aos valores basais em 72 horas. Os níveis de lipídeo muscular aumentaram após o transporte retornando a valores próximos aos normais em 72 horas. O colesterol e a proteína aumentaram. O cloreto teve redução após transporte, bem como o hematócrito, número de células vermelhas e hemoglobina. Os dados metabólicos sugerem o uso de outra fonte que não a glicose para sustentar a demanda energética do estresse...