Narrativas e crônicas das práticas de ensino da Escola Municipal Agrícola de Rio Claro (1986-2006)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Banin, Edna Sakon [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102105
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo investigar as diferentes práticas de ensino de Matemática exercidas na Escola Municipal Agrícola Engº Rubens Foot Guimarães, situada na cidade Rio Claro, São Paulo. Recuperamos períodos significativos de sua existência, obtidos e organizados por meio dos depoimentos dos sujeitos que compartilharam as lembranças do que vivenciaram nesta escola desde a sua constituição, em 1986, até 2006. Retratamos de acordo com a metodologia da História Oral, uma versão histórica desta escola, evidenciando também os diferentes processos de subjetivação nela ocorridos. Esta escola, a Escola Municipal Agrícola (EMA), nem sempre funcionou como escola de 1º Grau (Ensino Fundamental). Inicialmente, foi idealizada como um “Projeto” de apoio aos meninos de rua, num convênio com a Fundação Nacional do Bem Estar do Menor - FUNABEM. A Fundação financiava sua manutenção e tinha como objetivo retirar menores carentes da rua, ocupando-os com atividades agropecuárias, em período inverso ao escolar. Entretanto, devido a mudanças políticas e ao término deste convênio com a entidade, suas instalações foram utilizadas para o desenvolvimento da EMA, uma escola de Ensino Fundamental II, seriada, com núcleo comum, mas que oferecia também disciplinas técnico-agrícolas. Desde então, esteve aberta à comunidade em geral ou para aqueles que tivessem interesse por seu ensino diferenciado. Mais por sua localização geográfica e seu espaço privilegiado, do que por ideologia ou valorização do “homem do campo” (agricultores e pequenos proprietários rurais), constituiu-se assim, em uma nova comunidade escolar que sofre até hoje com mudanças que comprometem sua identidade inicial, provocadas a cada nova gestão escolar e Administrativa. Demonstramos uma retrospectiva deste cenário...