Eficácia e dinâmica da mistura formulada e mistura em tanque dos herbicidas S-metolachlor e hexazinone em palha de cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rufato, José Carlos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/258311
https://lattes.cnpq.br/9789823273422491
Resumo: A prática de misturas de herbicidas é usual em diversos países, auxiliando no aumento do espectro de controle de plantas daninhas. Entretanto, a associação de algumas moléculas pode acarretar interações indesejáveis afetando a dinâmica e eficácia desses produtos. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi avaliar a eficácia e dinâmica dos herbicidas S-metolachlor e hexazinone na mistura em tanque e em mistura comercial, em palha de cana-de-açúcar, sob diferentes lâminas e períodos de chuva após a aplicação. Em todos os experimentos foram aplicadas a mistura formulada do herbicida Grover® SE e a mistura em tanque dos herbicidas MagnusBR® WP + Dual Gold® EC, nas doses 3,0 L p.c. ha-1 e 0,263 + 2,188 L p.c. ha-1, respectivamente. No primeiro experimento, avaliou-se a passagem pela palha das misturas em 5 períodos (1, 7, 15, 30 e 60 dias após a aplicação - DAA) e submetidas a 5 lâminas de chuva (0, 10, 25, 50 e 100 mm). Para esse estudo, foram utilizadas cápsulas de laminado de polipropileno preenchidas com palha de cana-de-açúcar (10 t ha-1), mantidas em um sistema de fotólise após a aplicação dos tratamentos. A água da chuva para cada lâmina e período foi coletada para a quantificação do S-metolachlor e hexazinone por cromatografia líquida e foi avaliada a eficácia da mistura em tanque e da mistura comercial no controle de três espécies de plantas daninhas (Digitaria nuda, Ipomoea grandifolia e Urochloa decumbens), sob dois sistemas de cultivo (sem e com palha de cana-de-açúcar - 10 t ha-1), com e sem a simulação de 20 mm de chuva aos 0, 1, 7 e 14 DAA. As unidades experimentais foram vasos de 4,3 L preenchidos com solo de textura média e semeados com as respectivas espécies daninhas, mantidos em casa de vegetação por 28 DAA. Aos 7, 14, 21 e 28 DAA foram realizados registros fotográficos das unidades experimentais para visualização do controle, e aos 28 DAA a massa seca da parte aérea foi coletada e seca em estufa e, posteriormente pesadas para determinação da massa de matéria seca. O aumento da permanência dos herbicidas na palha sem chuva reduziu quantidade de S-metolachlor e hexazinone que foi liberado da palhada. A simulação de 25 mm de chuva foi suficiente para a transposição de mais de 50% dos herbicidas. A eficácia dos herbicidas diminuiu quando aplicados no sistema com palha, e períodos sem chuva a partir de 7 DAA. A maior transposição dos herbicidas pela palha ocorreu com a aplicação da mistura comercial, em especial, para o herbicida hexazinone que apresentou incremento de 10% nos teores lixiviados em relação à mistura em tanque.