Mobilidade, persistência no solo e eficácia do indaziflam aplicado isoladamente e em mistura com outros herbicidas na cultura da cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Wendel Magno de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Fitotecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31900
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.143
Resumo: A cana-de-açúcar possui ciclo de 300 a 550 dias, a depender da época de plantio. Nesse período, a cultura está sujeita à Interferência pelas plantas daninhas que causam perdas na produtividade e dificultam práticas culturais e a colheita. Diante disso, é necessário o uso de herbicidas com longo período residual, aplicados isoladamente ou em mistura. Entretanto, a eficácia no controle das plantas daninhas, a seletividade para a cultura e o risco de contaminação ambiental são dependentes dos atributos do solo e propriedade físico-químicas das moléculas. Esta pesquisa foi conduzida em três etapas: A primeira em casa de vegetação, onde se avaliou a eficácia do indaziflam sobre o controle de plantas daninhas aplicado em três solos com características físicas e químicas distintas, isoladamente e em mistura com os herbicidas tebuthiuron, sulfentrazone e a mistura diuron + hexazinone. A segunda, foi conduzida em campo em duas áreas distintas, com solos com diferentes atributos. Avaliou-se a seletividade do indaziflam e tebuthiuron a cana-de-açúcar e a eficácia do controle das plantas daninhas destes aplicados de forma isolada e em mistura, com e sem operação de quebra-lombo. Na terceira etapa, foi avaliada a mobilidade e persistência no solo do indaziflam e tebuthiuron em experimentos conduzidos em campo em dois solos, por meio de bioensaios, bem como em laboratório por meio de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). No primeiro trabalho, constatou-se que o indaziflam potencializou o índice de controle de plantas daninhas quando aplicado em associação com os demais herbicidas em relação à aplicação desses de forma isolada e o mesmo ocorreu para os respectivos herbicidas em relação ao indaziflam. Portanto, recomenda-se a aplicação do indaziflam associado aos herbicidas sulfentrazone, tebuthiuron e diuron + hexazinone. Em solos com baixo teor de matéria orgânica e de argila recomenda-se aplicar doses mais baixas do indaziflam (60 g ha! do i.a.) e em solos com elevado teor de matéria orgânica e, ou de argila deve-se aplicar o indaziflam na dose de 80 g ha! do i.a. A segunda e terceira etapa foram conduzidas em campo, onde a aplicação do indaziflam não proporcionou controle eficaz sobre algumas plantas daninhas, reduzindo a produtividade da cana-de-açúcar. Além disso, não ocorreu intoxicação e redução da massa seca das raízes das plantas de cana- de-açúcar pelo indaziflam e tebuthiuron, independente da operação de quebra-lombo. A aplicação do tebuthiuron isolado e em associação ao indaziflam, proporcionou controle adequado das plantas daninhas. A operação de quebra-lombo exerceu controle mecânico sobre as plantas presentes na entrelinha das parcelas em que foi aplicado o indaziflam, reduzindo a competição e perda na produtividade da cana-de-açúcar. Na terceira etapa, apenas o tebuthiuron foi detectado pela CLAE, somente para a época de coleta de 30 dias após aplicação (DAA). O bioensaio demonstrou maior eficiência na detecção dos dois herbicidas em relação ao métodocromatográfico, sendo ambos os herbicidas detectados em todas avaliações (pelo menos até 300 DAA) e até 40 cm de profundidade. Palavras-chave: Plantas daninhas. Tebuthiuron. Sulfentrazone. Diuron + hexazinone, Lixiviação