Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Caritá, Gabriela. [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258546
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Resumo: |
Apresento nesta pesquisa parte da minha trajetória como professora de Educação Infantil em início de carreira na Rede Municipal de Educação de Rio Claro/SP no ano de 2016. Essa trajetória ficou registrada nas escritas produzidas no diário de bordo, principal material empírico a ser analisado. O objetivo da pesquisa foi buscar compreender o que enunciam as práticas de escrita de uma professora de Educação Infantil em início de carreira e diante disso, especificamente explicitar a importância da documentação pedagógica na Educação Infantil para a constituição docente; além de analisar as formas que a prática de escrita nos diários de bordo da professora em início de carreira na Educação Infantil se constituem como interlocução na relação com a Professora Coordenadora. O trabalho pautou-se na perspectiva da pesquisa narrativa de experiências do vivido (Lima; Geraldi; Geraldi, 2015), uma pesquisa sobre o singular, que se inspira na perspectiva bakhtiniana assumindo a autoria e responsabilidade que lhes são próprias. Para ampliar as discussões acerca da temática foco da pesquisa, foi realizado um levantamento no Banco de Teses e Dissertações da CAPES, bem como na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações no período de 2018 a 2022, buscando palavras-chaves específicas da temática de estudo e combinando-as entre si. Inspirada pelo paradigma indiciário (Ginzburg, 1989), o diário de bordo foi explorado na busca por articular os encontros entre vozes e consciências contidas nas escritas do referido diário com os documentos (leis decretos e normativas a nível nacional, municipal e da Unidade Educacional) e com os interlocutores das produções científicas. Nesses diálogos foi possível explicitar algumas lições: a ressignificação dos acontecimentos vividos no meu primeiro ano como professora em início de carreira na Educação Infantil; a compreensão de que muitos desafios enfrentados estão diretamente relacionadas com as condições objetivas de trabalho (uma luta política a ser enfrentada ainda no campo da Educação Infantil), especialmente se considerarmos os direitos das crianças pequenas e a identificação da prática de escrita, especificamente nos diários de bordo, como uma documentação pedagógica, que precisa ser compreendida pelos professores e Professores Coordenadores na sua dimensão formativa para além da obrigatoriedade. |