Intoxicação alimentar por metilmercúrio em tilápia do Nilo e sua biomagnificação em ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ishikawa, Nilton Massuo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100222
Resumo: O mercúrio (Hg) e seus compostos organometálicos são considerados altamente tóxicos para o ecossistema aquático. O metilmercúrio (MeHg), especificamente, é considerado o mais tóxicos dentre as formas de Hg e pode se acumular em organismos topo de cadeia. Neste trabalho, as espécies Oreochromis niloticus (peixe) e Rattus norvergicus (mamífero) foram utilizadas para avaliar experimentalmente o efeito do MeHg por via trófica. Os peixes foram distribuídos em 3 grupos, sendo dois alimentados com ração contaminada (concentração 1 = 1,03 ± 0,15 e concentração 2 = 8,27 ± 1,25 f.lgHg.g-1) e um grupo alimentado com dieta sem o metal, como grupo controle. O experimento foi conduzido por 42 dias e foram avaliadas as variáveis sangüíneas, bioquímicas, relações hepato e esplenossomáticas e a bioacumulação do metal em musculatura, fígado, rim, baço e encéfalo. Posteriormente, a musculatura de peixes contaminados e peixes controles (concentração 1 = 0,31 ± 0,03; concentração 2 = 3,04 ± 0,94 f.lgHg.g-\ controle = concentração abaixo do limite de detecção) foram triturados e fornecidos a ratos Wistar por gavagem, durante 28 dias de experimentação. Nesta etapa, foi utilizado o mesmo delineamento anterior e realizada as mesmas análises. Nos peixes, o MeHg mostrou-se altamente bioacumulativo nas duas concentrações testadas, principalmente no rim e no fígado, e provocou discretas alterações nos quadros hematológico e hepatossomático. Nos ratos, as variáveis sangüíneas, bioquímicas e relações somáticas não apresentaram diferença significativa entre os diferentes grupos avaliados. Por outro lado, ratos alimentados com musculatura de peixes com nível mais elevado de Hg apresentaram maior acúmulo de Hg no rim, fígado, baço, musculatura e encéfalo em comparação ao grupo alimentado com a menor concentração...