Distribuição, dieta e ecomorfologia das espécies de peixes no sistema do Ribeirão Grande, no município de Pindamonhangaba, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Andrade, Pedro de Moraes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106577
Resumo: O primeiro capítulo trata da estrutura espacial e temporal das assembléias na bacia do ribeirão Grande. Após verificar que a dimensão espacial foi a mais importante para explicar a variabilidade das assembléias amostradas, realizou-se uma análise correlativa mais detalhada da distribuição espacial e diversidade de espécies em relação a variáveis ambientais. Os resultados indicaram que características físicas e químicas da água e fisiográficas do trecho amostrado foram importantes para definir, entre todas as espécies disponíveis, aquelas capazes de colonizarem e coexisterem em determinado trecho dos riachos. Além desta influência, que pode ser considerada abiótica, alguns testes de randomização indicaram a possibilidade de interações competitivas como importantes determinantes da estrutura das assembléias, mas os resultados não foram concordantes para todas as simulações realizadas. Os pontos P6 e P7, localizados na transição entre tributários e curso principal do ribeirão Grande, foram considerados representativos de um ecótono, em que a diversidade de espécies foi maior. Este ecótono seria uma transição entre as condições ambientais dos tributários e do curso principal. Nas comunidades de peixes destes pontos apareceram espécies exclusivas do curso principal e espécies exclusivas dos tributários. Para avaliar a estabilidade das comunidades, ao longo de 1 ano, foram utilizados o coeficiente de variação e o coeficiente de correlação não paramétrico de Kendall. A estabilidade das comunidades foi avaliada em relação a duas zonas: curso principal do ribeirão Grande e seus tributários. As assembléias foram relativamente constantes durante o período de 1 ano, apesar do estudo não satisfazer as premissas necessárias para se tirar conclusões a respeito da estabilidade de comunidades...