DNA Barcode utilizado na identificação de tubarões comercializados no CEAGESP, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Daneluz, Cahique M. [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
COI
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193557
Resumo: O comércio de tubarões se intensificou no mundo inteiro devido ao seu potencial econômico. Com isso surgem preocupações relacionadas a falta de dados sobre esse mercado, tais como venda trocada, comércio de espécies ameaçadas e efeitos da sobrepesca. Visando fornecer dados sobre o comércio de tubarões, nesse trabalho, foram coletadas amostras de tubarões vendidos na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) pelos nomes de “cação”, “caçonete”, “cação azul” e “machote” sob o NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) 030381 (cação e outros tubarões) e suas subdivisões. Após extração de DNA, foi aplicada a técnica de DNA barcode e então realizado o sequenciamento. As sequencias foram comparadas com bancos de dado online e foram aceitas apenas sequências com 98% ou mais de similaridade com as sequencias já depositadas. Foram identificados 77 indivíduos sendo 54 Prionace glauca (tubarão-azul), 17 Squalus cubensis (cação-bagre) e 6 Isurus oxyrinchus (tubarão-mako). Apesar de ter o comercio legalizado, indicadores internacionais de conservação apontam a falta de dados da espécie Squalus cubensis e um estado preocupante para espécie Isurus oxyrinchus. Foram encontradas nas análises, 5 amostras com indício de contaminação por Shewanella spp, Polaromonas naphthalenivorans e Pseudomonas psychrophila. Essas bactérias indicam o comércio de produtos deteriorados e, ou com adição de químicos a fim de mascarar o estado do produto. Os dados obtidos indicam uma variação das espécies capturadas ao longo do ano e sugerem mais estudos sobre o estado da espécie Squalus cubensis e a qualidade do produto comercializado.