Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Minhoto, Giovanna Bignoto [Unesp] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191539
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Resumo: |
Uma vez que o estresse crônico pode estimular excessivamente o sistema nervoso simpático, levando a uma diminuição da resposta imune, favorecendo a perda óssea frente a um processo inflamatório, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do estresse crônico na progressão da lesão periapical induzida e o melhor tempo para avaliação da progressão desta lesão. Quarenta e oito ratos Wistar foram submetidos à modelo animal de indução da lesão periapical através da exposição da cavidade pulpar dos primeiros molares inferiores direito e esquerdo ao meio bucal. Os animais foram divididos em 2 grupos: com estresse (E) e sem estresse (SE), que foram subdivididos em 3 subgrupos de acordo com o período de avaliação da progressão da lesão periapical (n=8): grupo estresse em 14 dias de formação de lesão periapical (E14); estresse e 21 dias de formação de lesão periapical (E21); estresse e 28 dias de formação de lesão periapical; sem estresse e 14 dias de formação de lesão periapical (SE14); sem estresse e 21 dias de formação de lesão periapical (SE28); sem estresse e 28 dias de formação de lesão periapical (SE28). Os grupos de estresse (E) começaram a ser submetidos ao estresse crônico 21 dias antes de iniciar a indução da lesão periapical e foram mantidos nesta condição de estresse durante todo o experimento.Foram realizadas as seguintes análises: a) peso dos animais no início e ao final do experimento; b) nível de corticosterona sanguínea para confirmação do estresse; c) microtomografia para avaliação da progressão da lesão; d) Análise histológica e histomorfométrica; d) Imunoistoquímica para avaliar expressão de RANKL e OPG . Os dados foram avaliados pelo software Graphpad prism 6 utilizando o teste Two Way Anova. A partir dos resultados obtidos observou-se um menor ganho de peso nos grupos estressados em relação aos não estressados. A lesão mostrou-se significativamente maior no grupo estressado com 21 dias de lesão periapical. Nenhuma diferença estatística foi observada em relação ao infiltrado inflamatório, uma vez que todos os grupos apresentaram infiltrado inflamatório moderado. Em relação a extensão da lesão por meio da avaliação histomorfométrica, observou-se que a lesão era significativamente maior nos animais estressados do que nos não estressados no período de 21 dias. Através da imunohistoquímica não foi observado diferença significativa na expressão de RANKL e OPG (p<0.05). Conclui-se que o estresse crônico influencia na formação da lesão periapical em ratos Wistar, aumentando a perda óssea e que o melhor período para esta análise é de 21 dias de progressão da lesão periapical induzida em ratos. |