O escândalo do mensalão em revistas semanais: uma análise de enquadramento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Vevila Junqueira da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89482
Resumo: Esta dissertação analisa como se comportaram as principais revistas semanais brasileiras - CartaCapital, Época, Istoé e Veja - a respeito da crise política do primeiro mandato do governo Lula que ficou reconhecida como Escândalo do Mensalão. Trata-se de uma crise paradoxal e rica, do ponto de vista analítico, porque envolveu com denúncias de corrupção um partido cuja trajetória foi permeada pela defesa da ética e por se tratar de uma crise revestida de características de escândalos políticos midiáticos. Buscando evidenciar os tipos de contrastes apresentados, tratamentos e enquadramentos nas abordagens do tema, a pesquisa analisa as narrativas jornalísticas de 51 matérias das quatro revistas no período 13/06/2005 a 21/09/2005, considerando o pico de interesse público no tema e atenção da mídia. A análise indicou o nível de responsabilidade imputado pelas revistas ao Partido dos Trabalhadores, ao governo e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bem como o volume de críticas direcionadas a cada um deles, revelando diferenças significativas de tratamento e indicando nuances de enquadramentos relativos ao assunto. Existiu consenso, isolamento e conflitos de extremos, observados entre as revistas, caracterizando uma diversidade de pensamento livremente expressados pelos veículos de comunicação. Lula foi um dos agentes mais referidos a respeito do escândalo, mas o percentual de críticas e enquadramentos negativos a respeito dele foi diferente entre as revistas. Existiu, no entanto, único consenso: a responsabilidade do PT no episódio