O capital ganha asas: reestruturação produtiva no setor aeroespacial brasileiro : o caso da EMBRAER

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Moraes, Lívia de Cássia Godoi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99268
Resumo: Este estudo tem por objetivo analisar as implicações objetivas e subjetivas sobre os trabalhadores do Setor Aeroespacial brasileiro, em específico da EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A –, a partir de sua privatização, em 1994. Essas mudanças ocorreram num contexto internacional de consolidação de mundialização do capital, de cariz predominantemente financeiro. E, nacionalmente, coincide com o período de configuração ideopolítica neoliberal. Uma série de transformações tecnológicas e organizacionais foi implementada na empresa nessa ocasião, sob tutela dos dirigentes, responsáveis por corresponder à vontade dos acionistas de valorizar o capital através do reforço da exploração do trabalho vivo. Para tornar possível a investigação, nos ativemos particularmente à linha de produção de aviões comerciais, dado que a empresa alcançou o posto de terceira maior indústria aeronáutica do mundo (atrás apenas da Airbus e Boeing), pela produção de jatos regionais. Cumpre dizer que este estudo é baseado em uma análise dialética materialista da realidade, cuja realidade concreta é o processo pelo qual os trabalhadores da empresa líder de aeronáutica brasileira passaram no decorrer de sua privatização e nas transformações posteriores a ela. Para além do âmbito da empresa, buscaremos apreender o nexos dela para com a cadeia aeronáutica que a circunda, fazendo a análise das relações de trabalho nesses vários contextos. Dessa forma, coube-nos a tentativa de compreender de que forma essa parcela da classe trabalhadora dá respostas às demandas produtivistas do capital.