Reflexos do clássico no contemporâneo: Alice em uma fantástica trajetória de (trans)formação do leitor no Ensino Fundamental II

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Dias, Sandra Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192200
Resumo: Esta dissertação apresenta uma proposta metodológica de incentivo à leitura e formação do leitor estético (ECO,2003) Para tanto, realizou-se, pelo viés da dialogia, a recepção do clássico da literatura mundial Alice no país das maravilhas (2002), de Lewis Carroll, e da obra contemporânea Alice no espelho (2006), de Laura Bergallo, com 24 alunos de 7ºano C do Ensino Fundamental II, atendidos pela escola EE Mauricio Milani do município Echaporã, SP. Para fundamentar a proposta de trabalho com leitura e recepção, buscou-se respaldo teórico nos conceitos de letramento de Geraldi (2014), Kleiman (2006), Soares (2001), Rojo (2012, 2013, 2015) e Cosson (2009); nos postulados de Bakhtin (2011), que concebe a linguagem como dialógica; e nos aportes da Estética da Recepção e do Efeito (JAUSS, 1994; ISER, 1996 e 1999). Como estratégia para a leitura e recepção das obras em tela, utilizou-se em sala de aula o Método Recepcional, preconizado por Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar (1993). A opção por essa fundamentação justifica-se, tendo em vista o intuito de formar leitores e ampliar os horizontes de expectativas dos alunos do Ensino Fundamental II. Nesse contexto, foi imprescindível refletir criticamente sobre as atividades pedagógicas de modo a não abordar a literatura apenas pelo enfoque tradicionalista, mas sim, valorizar a leitura literária e a práxis de maneira a propiciar meios para que o aluno se tornasse protagonista do processo de sua própria aprendizagem. Este fato comprovou-se pelo índice positivo de desempenho escolar alcançado ao final do ano letivo e pela busca de novos textos literários emancipatórios por parte dos alunos envolvidos na pesquisa.