Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Firme, Ingrid Cordeiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215431
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Resumo: |
Nesta tese, tivemos como objetivo compreender como se mostra o movimento de produção do conhecimento do professor de matemática para ensinar com tecnologias, mais especificamente, com o software GeoGebra. Para tanto, propusemos e realizamos um curso de extensão para professores da rede pública estadual paulista, vinculados à Diretoria de Ensino de Guaratinguetá. Como critério para a participação no curso considerou-se que o professor tivesse conhecimento prévio do software, uma vez que nossa intenção era discutir ações para o ensino com o GeoGebra e não suas ferramentas. As situações vivenciadas com os professores no curso presencial é, portanto, o cenário no qual os dados foram produzidos para esta tese. A questão como se dá o movimento de produção de conhecimento para ensinar com tecnologias?, orientou a pesquisa, desenvolvida segundo a postura fenomenológica. Perspectivas teóricas relativas à produção de conhecimento, à forma/ação de professores, ao trabalho com tecnologias que considere o ser-com e as dimensões da Cyberformação foram tomadas como referenciais teóricos. Nos encontros com os professores desenvolvemos atividades com o GeoGebra e dialogamos sobre elas com recortes das aulas que eles desenvolveram com seus alunos e foram filmadas. Essas discussões no grupo foram gravadas em vídeo e transcritas, constituindo-se nos dados para análise. Na análise foi possível discutir a constituição dos modos de ensinar Matemática com tecnologias, mostrando o porquê e para que ensinar nesse ambiente e a abertura para com-partilhar expondo a importância de estar nesse ambiente de grupo, ouvindo o outro, compartilhando dúvidas e compreensões, ocupando-se em cuidar para que o colega de grupo e o aluno entendessem o que estava sendo exposto. Defendemos a relevância de estar com os professores de forma contínua para que eles se mantenham em um processo formativo e se sintam confiantes para abrirem-se às possibilidades de ensinar Matemática com tecnologias. |